Darwin e a Seleção Natural

Charles Robert Darwin (1809-1882)
Era um naturalista de origem inglesa, ele foi o criador da teoria da evolução natural, segundo ele esse processo acontecia por conta da seleção natural.
Para Darwin a seleção natural acontece através de uma conformação de algumas propriedades benéficas ao contexto ambiental. Desta forma, estas caraterísticas favoráveis configuram paradigmas que se fortalecem no seio dos seres vivos.
Sempre focando na configuração de novos elementos e no seu legado hereditário, a seleção natural não faz diferença entre seleção ecológica, realizada pelo meio, e seleção sexual, empreendida pela reprodução das espécies, pois cada atributo do ser pode estar presente ao mesmo tempo nestas duas categorias.
Um caso tradicional de seleção natural é o que ocorreu com as mariposas portadoras de pigmentos enegrecidos depois de meados do século XIX. Assim, os insetos desta espécie que antes predominavam na cor branca acinzentada, foram aos poucos substituídos pelos de coloração mais escura, pois estes eram confundidos com o caule dos arbustos da mesma cor.
Resultado: estas mariposas eram vistas mais raramente pelas aves, naturais adversárias destes espécimes, portanto passaram a transcender as mais claras, sobrevivendo e transmitindo este atributo aos seus herdeiros.

Toda essa teoria de Darwin foi bem aceita no meio científico, porém causou muitas provocações aos meios religiosos, adeptos a teoria do criacionismo e vindas do contexto bíblico onde o homem teria sido criado por Deus.

A teoria de Lamarck com girafas

Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) 

Foi ele quem propôs uma grande mudança no meio ambiente, mudança essa que faria as espécies mudarem. Um exemplo de teoria de Lamarck que todos conhecem ou já ouviu falar, é a teoria das girafas.
No ambiente onde as girafas viviam (elas com pescoço curto) não alcançariam as folhas das árvores para poderem se alimentar. Para que elas se alimentassem o pescoço das girafas teria que crescer, seria como se elas tivessem que mudar um órgão de seu corpo. No ponto de vista de Lamarck o ambiente tinha o poder de mudar o ser vivo diretamente, sendo assim, as girafas iriam mudar de geração para geração.
Lamarck pensou em duas leis, chamadas de lei do uso e desuso, que apresentava as novas necessidades e os novos hábitos para cada ser vivo da terra ao longo da mudança que ocorria no meio ambiente dia após dia. Com o passar do tempo e dentro dessas mudanças o ser vivo passaria a usar mais um órgão e menos algum outro, esse menos usado logo iria atrofiar. Na segunda lei ele disse que essas novas características seriam passadas para novas gerações de seres vivos que logo chegariam, essa lei foi chamada de Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos.

Com essa segunda lei veio a tese de que, por conta das girafas terem que esticar o pescoço assim ele iria crescendo gradativamente, sendo assim quando essas girafas morriam e outras nasciam, as que acabavam de nascer já tinha o pescoço mais alongado para alcançar as folhas mais altas das árvores.